sábado, 25 de maio de 2019

VOCÊ É OTIMISTA OU PESSIMISTA? COMO VOCÊ EXPLICA SUA VIDA?

Olá querido leitor (a), qual o seu estilo explanatório? Qual é a maneira com que você explica, ou seja comunica ao mundo sua satisfação com as coisas, com os acontecimentos de sua vida? calma, calma, calma... não vamos responder, logo assim de "supetão"! Sabemos que o pessimismo, assim como o otimismo são aspectos aprendidos. Portanto, não desanime, ainda vamos entender um pouco.

Estilo explanatório é a maneira habitual com que uma pessoa tem para explicar, explanar sobre os assuntos não tão "bons" que ocorrem na vida dela. Existem dois tipos: o explicativo otimista e o explicativo pessimista.

Para entender melhor, vamos investigar o seu estilo explanatório?  Então reflita comigo: quando acontece alguma coisa ruim, como é que você explica isso para as pessoas, os amigos, ou familiares? Você tende a dizer que é uma pessoa azarada, sem sorte. Tende a se depreciar, por exemplo? "Ai, tudo de ruim acontece comigo, minha vida é uma "merda"! Isso que aconteceu vai acabar com tudo o que eu planejei!" Você se identifica com essa narrativa? Ou você é daquelas pessoas que comumente diz: "Isso não foi legal, mas vai passar, está tudo bem! Pode me trazer consequências, mas vou superar! Valeu até pela experiência eu tiro aprendizado disto." A propósito, qual é o seu mindset? (Falaremos de mindset num próximo post), mas agora responda: com qual dessas situações você se identifica mais?

Existe uma maneira para identificar o seu estilo explanatório. E o seu estilo explanatório revela as suas representações internas e eu vou mostrar isso aqui. Você vai pegar como exemplo uma situação ruim e vai se perguntar três coisas:
1- Porque isso aconteceu comigo?
2- Quanto tempo isso vai durar?
3- O quanto de sua vida isso afeta?

Pronto, quais foram as suas respostas?
Por essas três perguntas, é possível entender o estilo explanatório de uma pessoa.

Você explica os desafios e as experiências "ruins" de sua vida de uma forma impotente-pessimista-vitimista, ou de uma maneira produtiva-otimista-responsável? hum... Se a sua resposta está para segunda opção então, é natural que você se motive mais, que tenha uma tendência a superar mais problemas e que consiga resultados muito melhores. Porque? Porque você está com uma lente mais positiva para os fatos, que em si são neutros. Isso mesmo, são neutros! Tem uma frase do Osho que particularmente eu concordo plenamente e que diz assim: Em si, a vida é neutra. Nós a fazemos bela, nós a fazemos feia; a vida é a energia que trazemos a ela. Qual é a maneira com que você tem enxergado a vida e os acontecimentos? Que tipo de energia você está emanando? Se está com o viés da primeira opção, é bem fácil que você esteja ruminando (remoendo) o problema por muito tempo, a tornando maior do que realmente é.

Do ponto de vista da percepção interna e portanto psicológica é importante se atentar para atribuição interna que você está dando a tais situações que ocorrem em sua vida. Talvez você esteja se culpando e por isso se paralisa. Por outro lado, se você se responsabiliza e não se culpa, você não se deixa arrastar pelo fracasso. Veja que culpa é diferente de responsabilização. "eu não sou culpado (a) pelo que ocorre, mas sou responsável. Ao se responsabilizar, não és vítima, assume o comando e não deixa na mão de ninguém, nem mesmo do destino a sua própria vida. A culpa sempre leva um peso junto! A responsabilização, leva autonomia!

Outro aspecto importante a ser analisado é: quanto tempo você acha que um problema vai durar, quando está diante dele? isso também fala muito sobre suas representações internas. Se você retroalimenta uma situação ruim, achando que ela vai durar muito tempo e que não te solução.. hum... vai ser mesmo complicado mudar esse quadro. Mas se você costuma dizer que isso vai passar e que logo terá soluções a dar, aí sim seu modelo explanatório é positivo e te leva sempre à superação.

Outro ponto é se você generaliza um problema que é pontual (circunstancial) como sendo algo que vai derrotar todas as áreas de sua vida. Ou se você é uma pessoa mais positiva e vai olhar a determinada situação como algo localizado e que portanto deve ser tratado de maneira separada e especifica? Você trata as situações de maneira específica? Não? Então reflita... pois deveria.

E aí, qual o seu estilo explanatório? Você é uma pessoa que explica sua vida para as pessoas de uma forma positiva ou negativa? Perceba que tudo isso é uma escolha e a maneira como você está se expressando fala sobre como internamente você está e o que vai atrair para sua realidade. "sua mente é seu guia". Observe a maneira como tem se comunicado e obterá melhor autoconhecimento.

A verdade é que circunstâncias difíceis - eu prefiro ver como desafios - pode acontecer com qualquer pessoa, o que muda é a maneira como essa pessoa enxerga e percebe internamente, como reage e, consequentemente, como expressa a situação. Ah Lea, mas como que eu faço pra me tornar positivo (a) e compreender que esse momento vai passar? Como eu solto isso? Focando naquilo que funciona em sua vida, olhando o lado bom da vida e deixando um pouco de lado a negatividade. Com isso eu não quero dizer que a vida é um conto de fadas, mas existe formas de melhorá-la e uma delas está no texto que escrevi aqui no blog sobre a gratidão e seus benefícios do ponto de vista neurocientífico e psicológico no link a seguir https://apsicologiadaalma.blogspot.com/2019/04/porque-praticar-gratidao-e-tao.html isso vai ajudar você a dar um "pontapé" inicial para um novo hábito,  de olhar para o que é valoroso e belo. Dará um UP, sem dúvida, na sua qualidade psicoemocional. Solta isso e vem viver mais alegria e gratidão! Obrigada por sua visita, volte sempre! Namastê!

Leacy Almeida - Psicóloga
siga @leacy_almeida

Deixe seu comentário

segunda-feira, 20 de maio de 2019

COMO SEU CORPO PODE EXPLICAR A SUA MENTE?


O nosso corpo possui todas as informações que precisamos para compreender a nossa história desde a infância até aqui, nossos padrões comportamentais e nossas dores existenciais e circunstanciais. A análise corporal e comportamental é um atalho existencial para entender como funciona a mente de uma pessoa e isso é possível porque o nosso corpo é formado junto com a nossa mente desde quando estamos no ventre de nossa mãe (intrauterino), até a idade de cerca de 6 anos.


Mas como isso é possível?


O seu corpo tem o formato que faz referência ao seu tipo de mente. Ou seja, a sua mente foi moldando seu corpo desde que você é bem pequenininho (a) e gerou o perfil específico de caráter que você tem. Para todas as pessoas, existem cinco formatos corporais, cinco perfis de caráter e cinco sensações existenciais. Em verdade, nós temos um pouco de cada um dos cinco traços. Mas em cada um de nós, existem predominâncias de caráter cuja combinação fala sobre nosso comportamento, nossa forma de pensar e de ver o mundo.

 

Por exemplo, pessoas com traço predominante para o perfil comunicativo, vai ter o formato do corpo mais arredondado e serão pessoas mais sensíveis, intuitivas; pessoas com o perfil perfeccionista terão o formato mais torneado, ou seja, energia mais distribuída pelo corpo todo e serão pessoas mais competitivas e proativas; outras com o perfil metódico terão o formato do corpo mais quadrado e serão pessoas dada ao planejamento e com mais atenção aos detalhes; outras com perfil de liderança terão o formato semelhante a um triangulo invertido, e serão pessoas negociadoras e articuladoras;  por fim, pessoas com um perfil imaginativo, terão o formato do corpo magro e com articulações aparentes e serão pessoas criativas e com alta capacidade raciocinar.

 

Esses exemplos são para que você comece a entender. Contudo, cada pessoa vai ter uma mistura de carateres, não sendo apenas um. Há pessoas que são bem distribuídas - estas vivem mais conflitos existenciais -, e outras que tem alguns picos de caráter podendo ter dois ou até três na sua constituição.

 

Observe que acima foram mencionadas algumas das qualidades de cada traço, isso se a pessoa estiver no seu recurso, vivendo suas potencialidades, mas caso esteja na dor existencial é aí aonde está o desafio, porque ninguém que esteja evitando dor, ou se alienando a ela, performa bem na vida. A análise corporal e comportamental irá justamente revelar suas dores e seus recursos e com a psicoterapia positiva, contribuir com o fortalecimento das forças e virtudes que permite com que uma pessoa atinja o seu desenvolvimento pleno.

 

Como você se sente hoje? Do que você tem medo? Tem medo ou sente-se rejeitado (a), abandonado (a), manipulado (a), humilhado (a), ou Traído (a)? Seja qual for a dor, provavelmente ela está atrapalhando a sua vida e enquanto você se manter retroalimentando isso, tornará mais complicada a sua jornada aqui.


O corpo de uma pessoa explica relacionamentos ruins, dificuldades profissionais, sexualidade, pessoas que se isolam, pessoas exigentes, pessoas carentes, pessoas mal amadas, pessoas ciumentas, etc.

Todas as pessoas, de forma inconsciente ou consciente, querem viver uma vida feliz, significativa e plena e querem cultivar o que elas têm de melhor dentro de si. O que é significado de vida? Significado é servir a uma causa maior que a você mesmo, que vai além de benefícios somente para si. É deixar um legado para a humanidade. Esse é o desejo intrínseco de toda humanidade. Mas como saber disso estando na dor e no sofrimento? Como saber, sem buscar autoconhecimento? E sobre tudo, sem buscar mudanças nos padrões de vida que tem levado?

  

Para você entender melhor o seu nível de fluxo e de saúde na vida, olhe para esses pilares de um adulto saudável.


Um adulto saudável precisa ter:



1-    Mente e corpo saudáveis e sem dor;

2-    Dinheiro no bolso, sem passar por perrengues; e

3-    Relacionamentos saudáveis, com vida sexual em equilíbrio.



Deixo essa reflexão, você está vivendo esses pilares com plenitude, ou tem áreas aí que estão defasadas? Reflita. Convido você a fazer psicoterapia e encontrar novas formas de ver a si mesmo (a) e ao mundo que o (a) cerca de uma forma diferente, rumo a construção de um adulto saudável, ressignificando as história e criando um novo caminho neural no seu cérebro, mudando padrões que até então só reforçam suas dores e seus medos.



Leacy Almeida -  Psicóloga
Siga @leacy_almeida

Deixe seu comentário

VOCÊ É FELIZ?

Os primeiros a escrever sobre felicidade foram os gregos Talles de Mileto, Sócrates e Platão, que relacionavam a felicidade com o cuidado...