sexta-feira, 24 de julho de 2020

VOCÊ É FELIZ?

Os primeiros a escrever sobre felicidade foram os gregos Talles de Mileto, Sócrates e Platão, que relacionavam a felicidade com o cuidado do corpo, da mente e da alma, respectivamente. Eu, particularmente, corroboro essa verdade com a minha experiencia pessoal. Para mim, a felicidade atravessa todas essas dimensões.
Acho relevante, para o nosso autoconhecimento, fazer uma distinção entre felicidade, alegria e prazer, por ser comum confundir essas experiências. PRAZER é um sentimento volátil, externo, que pode ser deflagrado pela própria pessoa. Exemplo, uma taça de vinho, um banho de mar, uma boa refeição. Enquanto que, ALEGRIA, é um sentimento externo e menos volátil do que o prazer.  Ligada a uma realização. Já a FELICIDADE é interna, genuína e influenciada pela sabedoria. Está conectada com o momento presente e com o sentimento de gratidão pelos aspectos da vida que não são coisas.
A nossa cultura tem muitas “receitas” para a felicidade, sobretudo, nas coisas mais efêmeras e transitórias. Essas “coisas” nos dão alegria e momentos de prazer e é legal usufruir de tudo isso. Mas na ausência desses estímulos, como eu me sinto? Aí aonde está a fissura que irrompe com a nossa capacidade de sentir contentamento com as preciosidades simples da vida.
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Nesta #sextafeira , proponho que possamos refletir sobre a felicidade do ponto de vista da nossa vida, neste exato momento. Um momento diferente e bem desafiador, cujo distanciamento social e os problemas são aterradores: será que isso minou a minha felicidade? Será que na falta das conveniências externas, eu consigo sentir contentamento com a minha existência e apreciar os aspectos mais simples da vida? 
A felicidade não é oposta a TRISTEZA. Se uma pessoa não é feliz, ela está infeliz. Quando estamos tristes, obviamente, não estamos alegres. E mesmo que não tenhamos motivos para alegria, em alguns momentos, podemos trabalhar as emoções para tornarem-se positivas, porque a felicidade está dentro de nós quando conseguimos apreciar a vida em seus movimentos. Afinal de contas, no despontar de cada dia, lembre-se, você está vivo, então honre esse privilégio com gratidão e sinta o que é fé(licidade).
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Leacy Almeida – Psicóloga
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quinta-feira, 23 de julho de 2020

FOME EMOCIONAL


Será que comemos as nossas emoções? Fome emocional é um dos três tipos de fome psicológica mais comum estudadas pela ciência atualmente. Dentro da fome psicológica nós temos:

1-A vontade

2-Fome social

3-Fome emocional

Neste post, refletiremos sobre a fome emocional por ser complexa e é mais comum do que possamos imaginar. Para essa #quintafeira proponho, então, que façamos essa reflexão amparados nas seguintes questões: será que diante de um problema eu como? na solidão eu como? Na ansiedade eu como? Na tristeza eu como? Será que tenho tentando preencher algum vazio, com comida? Comer vira uma maneira de aliviar qualquer dor?


O problema da fome emocional é que ela gera uma relação errada com a comida e se instala de forma sutil naqueles momentos em que estamos buscando alguma recompensa, alívio ou distração. Nessas horas você não pensa em brócolis, por exemplo, pensa? O problema é a grande disponibilidade de alimentos industrializados, ricos em substâncias (sal, açúcar, gordura, etc) que dão prazer imediato e por isso viciam o nosso cérebro. Então, todas as vezes que você associar a sua tristeza, cansaço ou ansiedade com o alívio vindo desse tipo de alimento, o seu cérebro ativa as circuitarias de recompensa que te farão querer cada vez mais disso, para se sentir melhor. Então, o ideal é que estejamos conscientes das reais necessidades de nosso corpo e passar a prestar atenção aos sinais de fome e saciedade fisiológicos. E com relação as nossas emoções, elas precisam de tratamento e não de remediação. Ora, mas cedo ou mais tarde, agravaremos o problema das emoções com baixa autoestima, por consequência de ganho de peso, além de outras doenças do século como as psiquiátricas (depressão e ansiedade) e as físicas (cardiovasculares, diabetes, hipertensão). Todas elas, doenças do excesso e associadas ao estilo de vida, sobretudo a nutrição.

Tomemos consciência de que comer não é um ato somente fisiológico, mas também psicológico e que se estivermos conscientes de nossa relação com a comida, observando as escolhas que fazemos e, em quais momentos fazemos, nos colocaremos presentes no ato, perceptivos aos movimentos internos e as tendências no comer. #cuidese #interiorizese #reflita #autoconheçase


Leacy Almeida – Psicóloga

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quarta-feira, 22 de julho de 2020

ILUMINE-SE

Em consultório, algumas vezes, eu ouvi o seguinte questionamento sobre felicidade: “Como posso seguir recomendações de estilo de vida, bem-estar, felicidade e emoções positivas, vendo as pessoas de minha família infelizes, doentes e depressivas?” Meu viés profissional segue a linha do estilo de vida no despertar da felicidade e a essa pergunta eu sempre tenho a excelente resposta que se ampara nessa máxima budista: “milhares de velas podem ser acesas de uma única vela”.

A nossa jornada evolutiva é individual, mas, por muitas vezes, nos tornamos estagnados por lealdade aos problemas de família. Isso porque, somos frutos de um sistema familiar que remonta há muitas gerações e vem de bem antes de nossos bisavós até os nossos pais. Segundo as leis de Bert Helinger, o criador das constelações familiares, o caminho percorrido por nossos antepassados através de união de felicidade e, também, de momentos difíceis está contido nas informações que nos compõe. E nós somos, queira ou não, influenciados por estas informações guardadas em nosso inconsciente, através de nossa lealdade familiar, o que leva a repetição de determinados padrões familiares que podem resultar em infelicidade na vida.

O questionamento dos pacientes é pertinente a esse movimento sistêmico de lealdade, cuja repetição é uma forma de honrar aqueles que vieram antes, em seu sofrimento, dessa forma, não se “atrevendo” a fazer diferente daquilo que foi feito anteriormente pelos antepassados. E muitas vezes, esse movimento não é consciente e mesmo que a pessoa queira outra vida, ela não se percebe sendo leal. Contudo, ao tomar consciência dessa dinâmica podemos compreender que ser leal não exclui a nossa responsabilidade em seguir a vida em progresso evolutivo. Embora devamos respeitar o que aconteceu e acontece dentro do sistema familiar - jamais excluir ou negar, pois isso geraria compensações -, devemos amadurecer e seguir com atitudes que possam nos transformar.

Para essa quarta feira sugiro que observemos o contexto de nossa vida e se estamos ou não sendo leais as dinâmicas familiares. Repetindo os padrões negativos e presos a um ciclo vicioso de tristeza, reclamação, escassez ou doença. Que possamos nos dar a chance de continuar seguindo. O autoconhecimento constante nos assegurará clareza. Saiba que o exemplo arrasta e a sua vela acesa poderá acender as demais velas apagadas, a medida em que cada um se permitir se ascender através de você, através do seu espelho. Mas não perca de vista que cada um tem o seu momento e a sua jornada distinta. #acendase #dasériereflexõesprofundas

Leacy Almeida – Psicóloga
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terça-feira, 21 de julho de 2020

AS DORES HUMANAS

Você sabia que uma ostra que não foi ferida, não produz pérolas? A pérola é o resultado de uma ferida curada.
Diz que a ostra necessita abrir-se a vida para pegar nutrientes em prol de sua sobrevivência, ainda que haja muitas ameaças que a possa fazer sofrer. Entre morrer e viver ela, naturalmente, opta por viver e se arrisca. Ao se expor, é inevitável ser invadida por oportunistas, no caso, um grão de areia ou um parasita, e o seu esforço agora passa a ser em lidar com o sofrimento que isso causa. Ela sucumbe a dor, ou vence a dor? Ela vence!  Utiliza-se de estratégias para trabalhar o sofrimento. libera uma substância chamada “madrepérola” que reveste o grão de areia a qual impede que aquela ameaça continue a machucando. Daí que uma ostra que nunca passou por isso, não será capaz de produzir uma pérola. 🦪 Martin seligman, o criador da psicologia positiva, verificou em suas pesquisas, que as pessoas que haviam passado por experiências ruins tinham maiores forças pessoais, portanto, maior bem-estar do que aquelas que não haviam passado por isso. 

A Natureza é sábia no que faz. Não há absolutamente nenhum exemplo dado por ela que nós não possamos tomar para refletir melhor sobre a nossa vida. Como as ostras, nós passamos por momentos desafiadores que nos machucam profundamente; quando nos expomos, quando nos relacionamos... Mas o que eu faço com o que fizeram de mim? Na prática, muito o que se vê são “ostras” vazias, sem suas pérolas, não porque não tenham sido feridas, mas porque não souberam perdoar ou se perdoar, compreender ou se compreender e transformar a dor em algo produtivo para a sua transformação. Todos nós podemos produzir pérolas.

Nesta #terçafeira eu proponho que façamos uma reflexão profunda sobre as nossas feridas e o que temos feito delas. Essas dores me destroem ou me fortalecem?
Se hoje você tem uma dor profunda, que esconde de todos e, muitas vezes, até de você mesmo, acha ser possível acolher e olhar para ela com amor? Envolvê-la e produzir algo positivo a partir daí? Se sim, acha que pode começar a refletir sobre isso hoje, um passo de cada vez? Neste momento você pode não estar enxergando, mas as possibilidades de vida são infinitas. Por isso, permita-se entrar em contato e mudar as perspectivas para ver o que acontece. #dasériereflexõesprofundas

Leacy Almeida – Psicóloga
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O QUE VOCÊ PLANTA, VOCÊ COLHE


Adoro as metáforas, porque elas penetram o nosso inconsciente e nos faz compreender aspectos de nossa vida, as quais não se mostram claras. A vida é extremamente simbólica e, se quisermos, os símbolos nos levam a análises profundas sobre quem somos. 
Será que o que eu tenho plantado hoje, me trará bons frutos amanhã? Será que eu planto espinhos e espero colher frutos docinhos? Será que eu planto tristeza e espero colher alegria? Ou será que eu planto escassez e pretendo colher prosperidade e abundância?
Nesta segunda feira e em todas as outras, eu proponho a todos nós uma reflexão profunda sobre as nossas condutas diárias.

PRIMEIRO: o que falo de mim, o que penso de mim e o que faço para mim?

SEGUNDO: o que penso do outro, o que falo do outro e o que faço para o outro?

Pare por alguns minutos e reflita sobre esses pontos. Permita-se entrar em contato com o que acontece no seu interior. O que está acontecendo aí dentro, e no seu comportamento, será a sua colheita de amanhã. Se for ruim, reconhecer te ajuda a mudar? Se for bom, poderá ainda melhorar?
#daseriereflexoesprofundas #segunda


Leacy Almeida - Psicóloga
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quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

O MILAGRE DA MANHÃ

Se você ler esse livro e se conectar com a sabedoria que existe aí, perceberá o quanto a humanidade caminha na linha da mediocridade e como, sem perceber, caminhamos juntos de forma automática. Apenas, sobrevivendo a cada dia, pedindo para ele acabar e sem querer ver o novo dia que acaba de chegar.
Quando eu li esse livro pela primeira vez, milhões de fichas caíram em relação a minha rotina, que eu achava que já era muito boa, mas não tinha o hábito de acordar tão cedo.

Acordar cedo, desse ponto de vista, não é só se levantar pra fazer as obrigações do dia a dia. Vai muito além. E pra mim, sempre foi desafiador, embora eu admirasse quem o fazia. Mas sendo uma pessoa noturna, eu costumava fazer tudo na parte da noite, inclusive atividade física, leitura, estudo etc... dormi na madrugada era um hábito. Então, Como acordar às 5 da amanhã assim?

Eu Não estava atenta de que nossas manhãs nutria tanta potencialidade do ponto de vista psicológico e do desenvolvimento pessoal. Eu acreditava que na noite já supria tudo. Eu nutria a ideia de que só justificaria acordar mais cedo, se fosse por alguma obrigação, como trabalhar, estudar, viajar...

Foi quando eu conheci o autor e seu livro abençoado. Comecei a mudar os hábitos ali e aqui, há um tempo já! Mas eu queria mais! Sempre quero mais! Eu queria ser uma dessas pessoas que acordam muito cedo, e fazer com que isso fizesse parte do meu universo pessoal. Quando fui lendo, fui percebendo essa dimensão e muita coisa fazia sentido. Ele é um clássico e tem contribuído com a mudança de mindset de milhares de pessoas.
Do lado de cá, seguimos no nosso desafio 21 dias do milagre da manhã. A troca no grupo tem ficado cada dia melhor e todos nós aprendendo com as dificuldades e tb com a sabedoria que vem do outro, crescemos juntos! E eu sigo descobrindo o valor de cada manhã, pois eu amo ver o por do sol, mas poucas vezes testemunhei o seu nascer e esse está sendo um dos maiores presentes desse momento.

E assim, inicio meu dia com equilíbrio pra encarar com tranquilidade o que vier da vida. Afinal, eu amo viver e a vida está acontecendo neste exato momento, uma manhã de cada vez. #omilagredamanhã #21diasparamudar 

Leacy Almeida - Psicóloga
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sábado, 12 de outubro de 2019

A SEXUALIDADE E A IMAGEM DA MULHER COM CÂNCER DE MAMA


Segundo o Ministério da Saúde, o câncer de mama é um dos desafios no cenário atual Brasileiro porque — exceto os tumores de pele não melanomas — é o que mais acomete as mulheres no país. Os dados estatísticos demonstram que as estimativas de incidência de câncer de mama para o ano de 2019 são de 59.700 novos casos, o que representa cerca de 29,5% dos cânceres em mulheres (INCA, 2019).

Em contrapartida ao panorama supracitado, atualmente, a velocidade do diagnóstico, o tratamento local e o tratamento sistêmico para o câncer de mama estão sendo aprimorados de forma mais dinâmica, em razão de um melhor conhecimento da história natural da doença e das bases moleculares da patologia. Essa é uma excelente notícia, haja vista que esses aprimoramentos envolvem, também, planejamentos estratégicos de prevenção como, os cuidados específicos com a saúde e do controle do câncer de mama por meio da detecção precoce, a qual tem sido e é fundamental, pois quanto mais cedo um tumor invasivo é detectado melhor o seu tratamento e maior a probabilidade de cura.

Por outro lado, importa llembrar que a experiência com o câncer de mama é um fenômeno multidimensional que envolve fatores físicos, psicológicos, sociais e culturais. Portanto, os profissionais de saúde devem direcionar atenção, igualmente, aos impactos psicológicos que o diagnóstico e o tratamento tem para a qualidade de vida de uma mulher que irá submeter-se a procedimentos cujo resultados, os efeitos colaterais e a alta toxicidade encerra complicações que impactam diretamente a sua subjetividade, alcançando áreas importantes da sua vida como a que iremos tratar nesse artigo: autoimagem e sexualidade.

Os impactos psicológicos relacionados ao tratamento são inevitáveis, contudo, ainda, bastante negligenciados pelo cuidado em saúde, sobretudo aqueles relacionados à sexualidade. E esses impactos, entre outras causas, são resultados dos danos físicos de tratamentos como cirurgias radicais (mastectomia com ou sem reconstrução imediata) ou conservadoras (quadrantectomia), assim como os efeitos colaterais de quimioterapias, radioterapias, hormônios, medicamentos e etc.

Por isso mesmo, destaca-se a importância de se direcionar atenção aos aspectos psicológicos, porquanto seus efeitos podem ser duradouros e se estenderem por muitos anos. Pois apesar dos estudos relatarem altos níveis de qualidade de vida no início do período pós-tratamento do câncer de mama, tantos outros estudos corroboram demonstrando que as consequências físicas e psicológicas podem persistir, relativamente, por um tempo, mesmo após um tratamento bem sucedido, dentre as quais aparecem com destaque as dificuldades sexuais com parceiros ou não, por questões relacionadas a autoimagem/autoestima.

A sexualidade da mulher fica comprometida em função do tratamento e, também, por ser esse um conceito que abrange aspectos biopsicossociais e culturais cuja construção simbólica em torno do corpo feminino influencia a percepção da autoimagem dela. Para essa análise, é inevitável considerar que a preocupação contemporânea com a aparência afeta fortemente as mulheres. E ao se tratar das mamas, as quais simbolicamente tem uma construção cultural fortíssima de feminilidade, sexualidade e beleza, entramos num paradigma de crenças e padrões comportamentais que sem dúvidas interferem diretamente na sua sexualidade.

Os efeitos da doença e do tratamento vão desde alterações nas sensações físicas — mudanças na lubrificação vaginal, na redução da excitação sexual, dispaurenia (dor na relação sexual) e anorgasmia (inibição recorrente ou persistente do orgasmo) — até alterações da autoimagem por consequências de uma mastectomia (excisão ou remoção total das mamas), por exemplo.

Por isso, os estudos têm demonstrado o relato de mulheres sobre esses desconfortos incidindo em diminuição na frequência das relações sexuais com seus parceiros, inapetência sexual, dor durante as relações e dificuldades para obter orgasmos, assim como vergonha do próprio corpo frente às possibilidades de exposição tanto com o parceiro quanto em meio social, por falta de aceitação a nova condição física.

Em termos de autoimagem, a cirurgia pode ser percebida como a mutilação daquilo que é culturalmente visto como simbólico de beleza. Como se de fato a beleza e seu atrativo sexual estivesse meramente ligados àquele órgão. Esse é um dos aspectos importantes que impactam a autoestima dessas mulheres. Os estudos vêm demonstrando que em decorrência da alteração na percepção do próprio corpo as mulheres mastectomizadas sentem uma grande insatisfação e não-aceitação da perda da mama, o que gera nelas sentimentos de autodepreciação e de inferioridade sucumbindo em sentimento de exclusão sexual e incapacidade de perceberem-se belas e desejáveis.

A sexualidade é um tema tabu em nossa sociedade e não seria diferente no cuidado médico a essas pacientes, cuja comunicação desses assuntos é ainda insipiente, razão pelo qual o acompanhamento de um psicólogo é indispensável na oferta de uma escuta qualificada em acolher as dimensões subjetivas, gerar intervenções, abordar as vivência da sexualidade após a mastectomia e a qualidade do relacionamento afetivo-sexual da mulher durante e após o tratamento do câncer de mama, para a ressignificação da vida, da autoestima e da auto aceitação.

É possível resgatar e fortalecer características positivas como forças de caráter e virtudes individuais e gerar equilíbrio consigo, com seu corpo, mesmo atravessando momentos tão difíceis. Sem dúvidas, são demandas urgentes para que se possa obter uma otimização dos recursos empregados no processo de reabilitação da vida afetivo-sexual dessas mulheres.

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Referências

Barsotti. D. S. et al. Interrupção e Retomada da Vida Sexual após o Câncer de Mama. Brasília. Psic. Teor. e Pesq. vol.32, no.4, 2016/2017.

Cesnik M. V.; Santos A. M. Desconfortos físicos decorrentes dos tratamentos do câncer de mama influenciam a sexualidade da mulher mastectomizada? São Paulo. Rev. esc. Enferm USP,  vol.46, no.4,  Agosto 2012.

Cesnik M. V.; Santos A. M. Mastectomia e sexualidade: uma revisão integrativa. Porto Alegre. Psicol. Reflex. Crit, vol.25, no.2, 2012.

Duarte, T. P., & Andrade, A. N. (2003). Enfrentando a mastectomia: Análise dos relatos de mulheres mastectomizadas sobre questões ligadas à sexualidade. Estudos de Psicologia (Natal),8(1), 155-163.

Ferreira, S. M. et al. A sexualidade da mulher com câncer de mama: análise da produção científica de enfermagem. Florianópolis. Texto contexto enferm. vol.22, no.3, Julho/Setembro 2013.

INCA. (2019). A situação do câncer de mama no Brasil: Síntese de dados dos sistemas de informação. Ministério da Saúde. Rio de Janeiro.

Junqueira, L. C. et al. Análise da comunicação acerca da sexualidade, estabelecida pelas enfermeiras, com pacientes no contexto assistencial do câncer de mama. Botucatu. Interface (Botucatu). vol.17, no.44, Jan/Mar 2013.

SANTOS, Lucas Nápoli dos et al . Sexualidade e câncer de mama: relatos de oito mulheres afetadas. Psicol. hosp. (São Paulo),  São Paulo ,  v. 6, n. 2, p. 02-19, jun.  2008 .

Huguet, R. P. et al. Qualidade de vida e sexualidade de mulheres tratadas de câncer de mama. Rio de Janeiro. Rev. Bras. Ginecol. Obstet, vol.31, no.2, Fevereiro 2009.

VOCÊ É FELIZ?

Os primeiros a escrever sobre felicidade foram os gregos Talles de Mileto, Sócrates e Platão, que relacionavam a felicidade com o cuidado...